Considerar

Penso que considerar é uma arte não apenas pela característica intrínseca de dar margem para possibilidades, mas também por fazer parte da esperança e daquela palavrinha que utilizei no meu post de ontem: da perseverança.

Quando consideramos todas as possibilidades de meros acontecimentos, nossos pensamentos passam por uma escala mais vasta e tendem a se aproximar do que é real. Digo isto porque tenho a certeza de que a todo o momento estamos julgando o que é provável e improvável e, inevitavelmente, optamos por acreditar no que parece mais sensato.

O fato é que às vezes o improvável é  o verdadeiro e o provável, por sua vez, é mera maluquice da nossa parte. Portanto, considerar até mesmo as hipóteses inacreditáveis é importante. Tão fundamental que pode ser diretamente responsável pela nossa felicidade.

A partir da maneira com a qual consideramos os fatos, as palavras, as ações dos outros que também nos afetam, definimos as nossas tristezas e alegrias. Se optarmos pelas considerações dos melhores ângulos dos fatos, logicamente seremos mais felizes. E, ao contrário, se escolhermos acreditar na maldade e no pior das pessoas, iremos colher exatamente isso para nossas vidas.

Eu, no meu atual estado zengoldabil de espírito, opto por considerar o que há de melhor e mais positivo nas pessoas. Acredito que não custa tentar nada tentar enxergar o lado bom do mundo. Além do mais, tenho a nítida certeza que estou atraindo bons acontecimentos com esta postura. É só uma questão de esperar!

(Música do dia: Chris Brown – Just fine)