Minha noite de réveillon foi inusitada, para não usar as palavras “diferente”, “louca” e “totalmente sem noção”. Sobretudo, foi divertida. Ri muito, espantei todos os males e deixei as coisas ruins para o passado. Se este é o objetivo de se esperar acordado até meia noite, posso dizer com todas as letras que sim, foi um objetivo cumprido!
Os fogos foram parcos, a chuva foi abundante, a champanhe não durou muito (dei mais para os santos do que para o meu próprio corpo), e definitivamente o meu look foi destruído pelo vento. Mas, apesar de tudo sair errado, de não ter sido uma noite perfeita, em um cenário perfeito com estrelas em um céu límpido, eu gostei! Pulei até as sete ondinhas, dei os três passos para trás e comi uvas, coisas que nunca faço por jamais ter acreditado em superstições.
No final das tantas, começo a achar que não importam as condições climáticas e tão pouco o lugar onde você se encontra. Nada disso te faz feliz se não houver alegria dentro de você mesmo. Parece frase pronta como daquelas estampadas em sacos de pão, mas é mesmo a verdade.
A felicidade quem faz somos nós, independente de fatores externos. A felicidade é um sentimento, e como todo e qualquer outro sentimento, ganha vida dentro da gente para só depois ir se esbanjar ao mundo. E, a minha felicidade eu fiz na virada, mesmo entrando no ano novo encharcada, descabelada, e com o rímel borrado…
Que venha 2012!
Palavras de Marceli 